Greeks, uma série que nunca assisti, mas que me deu essa foto. |
Hoje,
exatamente hoje, faz — ou fazem, não sei — dois meses que estou na faculdade,
mds! Entrar na faculdade faz milagres e mostra fatos capazes de nos
surpreender.
Tá
ligado quando a gente andava na escola e conhecia — e muito provavelmente
infernizava as vidas — aquilo que facilmente chamava de colegas, galera,
amigos, “parcas”, etc.?
Eu
fico pensando o que fazem com essa galera na faculdade? Será que o mesmo que
fizeram comigo? Tipo, hoje tenho que estudar. Alguém ainda tem contato com
esse povo? Eu mesmo só tenho com alguns. Serião.
Minha
gente, eu descobri que eles fizeram amigos e estão agora perfeitamente
integrados à academia (eu só tenha amigos, porque não vou me integrar à vida de
universitário nem tão cedo). Alguns até já estão dominando as calouradas...
Ficando e saindo com todo mundo. Outros se tornaram rebeldes, verdadeiros revolucionários
e começaram a ir pro acampamento no Derby — pelo menos estão defendendo a
democracia. Ainda descobri que um coleguinha que era estudioso, vulgo nerd,
começou a gazear as aulas e reprovar — isso era inconcebível até ano passado,
pelo menos pra mim... Olhe que nem vou falar da galera do Carreteiro®.
Acho
que a faculdade é um recomeço — só sendo. Vocês não têm noção — têm sim — do
que a faculdade consegue proporcionar a esses seres... É como se esquecessem
das suas vidas passadas, esquecessem de todos aqueles rótulos, daquelas
histórias indesejáveis e comprometedoras. E ainda tem gente ousada que chega a
mudar de nome e passam a ser chamados com o nome do Twitter — ainda bem que sou
Marcelo Aprígio, independente de tt, prazer. Outros começam a se integrar aos grupos
e já se acham super pops — dá uma pena. No fundo continuam sendo os mesmos “sem
graça”, a única diferença é que agora têm amigos que não conhecem os apelidos
deles na época de escola. Parecem, finalmente, ter encontrado pessoais iguais a
eles, com as quais podem compartilhar as suas aventuras na biblioteca, jogar Uno
nos intervalos— como se houvessem intervalos e Uno na faculdade.
Eu,
mesmo não sabendo como eram as vidas da galera da minha turma, me lembrei muito
deles descrevendo alguns dos amigos da escola — acho que éramos assim também.
Quando
encontrarem algum desses personagens dos tempos da escola (do IF <3), se
lembrem, nem que seja bem rapidão, o quanto a tiração de onda à custa dele lhes
faziam rir, fale com eles, abrace-os, se possível, porque, no fundo, eles são
importantes nas nossas vidas.
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