sábado, 7 de maio de 2016

A galera da escola na faculdade



Greeks, uma série que nunca assisti, mas que me deu essa foto.

Hoje, exatamente hoje, faz — ou fazem, não sei — dois meses que estou na faculdade, mds! Entrar na faculdade faz milagres e mostra fatos capazes de nos surpreender.


Tá ligado quando a gente andava na escola e conhecia — e muito provavelmente infernizava as vidas — aquilo que facilmente chamava de colegas, galera, amigos, “parcas”, etc.?

Eu fico pensando o que fazem com essa galera na faculdade? Será que o mesmo que fizeram comigo? Tipo, hoje tenho que estudar. Alguém ainda tem contato com esse povo? Eu mesmo só tenho com alguns. Serião.



Minha gente, eu descobri que eles fizeram amigos e estão agora perfeitamente integrados à academia (eu só tenha amigos, porque não vou me integrar à vida de universitário nem tão cedo). Alguns até já estão dominando as calouradas... Ficando e saindo com todo mundo. Outros se tornaram rebeldes, verdadeiros revolucionários e começaram a ir pro acampamento no Derby — pelo menos estão defendendo a democracia. Ainda descobri que um coleguinha que era estudioso, vulgo nerd, começou a gazear as aulas e reprovar — isso era inconcebível até ano passado, pelo menos pra mim... Olhe que nem vou falar da galera do Carreteiro®.


Acho que a faculdade é um recomeço — só sendo. Vocês não têm noção — têm sim — do que a faculdade consegue proporcionar a esses seres... É como se esquecessem das suas vidas passadas, esquecessem de todos aqueles rótulos, daquelas histórias indesejáveis e comprometedoras. E ainda tem gente ousada que chega a mudar de nome e passam a ser chamados com o nome do Twitter — ainda bem que sou Marcelo Aprígio, independente de tt, prazer. Outros começam a se integrar aos grupos e já se acham super pops — dá uma pena. No fundo continuam sendo os mesmos “sem graça”, a única diferença é que agora têm amigos que não conhecem os apelidos deles na época de escola. Parecem, finalmente, ter encontrado pessoais iguais a eles, com as quais podem compartilhar as suas aventuras na biblioteca, jogar Uno nos intervalos— como se houvessem intervalos e Uno na faculdade. 


Eu, mesmo não sabendo como eram as vidas da galera da minha turma, me lembrei muito deles descrevendo alguns dos amigos da escola — acho que éramos assim também.


Quando encontrarem algum desses personagens dos tempos da escola (do IF <3), se lembrem, nem que seja bem rapidão, o quanto a tiração de onda à custa dele lhes faziam rir, fale com eles, abrace-os, se possível, porque, no fundo, eles são importantes nas nossas vidas.

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