Uma vez eu estava conversando com um colega sobre meu blog, eu dizia que
gostava de escrever sobre aquilo que eu sentia, aí ele virou pra mim e disse
que falar sobre a felicidade “anda fora
de moda, melhor não se meter com um tema mais batido que instrumentos de percussão!”
Mas o que acontece é que, mesmo em dias em que não sinto a menor inspiração,
como hoje, felicidade me parece um excelente tema, um tema que traz leveza.
Afinal, todos queremos ser feliz.
Não há pergunta mais complicada do que “você é feliz?”, pode haver com o mesmo grau de complicação, mas não superior. Primeiro, porque a felicidade não é uma constante, que “tá aí pro que der e vier”, ela abusa dos hiatos, mas também pode estar em presente em toda nossa existência. Por exemplo, aquela felicidade que você sentiu num momento especial da sua vida sempre estará com você. Mas, mesmo assim, acredito que a pergunta deveria ser “você está feliz?”
Estar feliz não é algo que se diga: “ah, como é fácil”, inclusive pra aquela pessoa que você acredita nunca está triste. Ser feliz vai muito além do que inspirar sua personalidade na felicidade. É fato que só estamos felizes quando a felicidade acontece, quando ela aparece. Então, que tal a gente dar a ela mais chances para que ela se apresente a nós.
Chego à conclusão de que felicidade não é o mesmo que gratuidade. O que há realmente são pinceladas dela, aquelas que nos proporcionam a compreensão da vida de uma forma mais leve. No entanto para percebermos ela, a gente precisa estar sintonizado às nossas emoções.
Meu colega e muita gente pode achar a felicidade um tema batido, mas espero que não para a maioria. É por meio dela que compreendemos a importância da delicadeza durante a vida. E a delicadeza é aquilo que impulsiona a percepção sobre o que realmente buscamos para nós, sobre o que realmente importa para estarmos felizes. A delicadeza abre nossos olhos para a felicidade.
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